domingo, 29 de maio de 2011

Maybe ...

Sei que um dia me amarás, enfim... Nem que seja tarde e o longe não tenha fim. Tarde? Longe? Fim?
Palavras insignificantes pra mim. O que são meses, anos, séculos, para um amor que não desiste e persiste mesmo camuflado, resguardado, ignorado... resistindo às mutações do tempo, frio, calor, chuva ou vento,
ao relento... ou mesmo aos furacões, às incisivas paixões, sem ter onde ancorar, sem teu abraço... Só, a te amar? Ver mudarem as estações, movimento de translação, a rotação do planeta, que o dia e a noite fomenta, aumentando a nostalgia, vendo o tempo passar veloz, redemoinhos girar emoções, multiplicar sensações que se enroscam ao vento e não se deixam levar querendo comigo ficar. E eu, num triste lamento, vendo a vida, sozinha, passar... Que importa que a vida passe? Meu amor resistirá a esse impasse até que o infinito ultrapasse e te alcance do lado de lá...

Nenhum comentário:

Postar um comentário